E viv´á Perseguição!!!!!!!!!!!!!
Que professor vai reprovar um aluno, por muito cábula e indisciplinado que seja, sabendo que a má classificação parental daí resultante lhe vai arruinar a promoção?Não é a qualidade do ensino que preocupa o governo, são as estatísticas do "sucesso" e os votos dos pais.

Dois objectivos muito nobres.Isto é uma fantochada.Vamos ter professores a ser avaliados, em muitos casos, por mais de 150 pessoas (5 turmas x 30 alunos = a 150 pais). Muitos deles analfabetos, a maioria sem a escolaridade obrigatória, e outros tantos que só estarão interessados em fazer pressão para que os meninos passem.Está instituída, sobre os professores, a ditadura da ignorância e do golpismo.

Porque não se preocupa o Ministério a permitir às associações de pais que procedam à avaliação da escola e da sua gestão e administração? Porque não há uma forma de se avaliar a gestão dos conselhos excutivos?

O ME só dá provas de desconhecer a realidade do país, com tanta heterogeneidade que existe. Isto só sugere subjectividade extrema.Será que a avaliação dos pais é obrigatória no processo de avaliação do docente? Isto é que vai ser morosidade! Já viram um processo de avaliação pendente a aguardar a avaliação dos pais? HÁ QUE TER EM CONTA O PAÍS QUE TEMOS!

7 comentários:

Araj disse...

Cada vez mais acredito que os tipos que lidam "mandam" na educação não sabem patavina do que é leccionar...
Só me apetece criar um movimento para a erradicação dos professores da escola, afinal eles não fazem falta nenhuma... minto... servem para bombo da festa... IRRRA ....

Zig disse...

É mais uma contra os professores. Já têm que lidar com tantas contrariedades, só lhes faltava mesmo essa! A ser avaliados por pessoas que mal os conhecem. Sei lá quem é a professora da minha filha de Matemática, por exemplo. Deve tê-la vista na apresentação no início do ano, mas nem me lembro. Ou então essa medida nunca vai passar da intenção e serve apenas para a ME mostrar trabalho, tipo rato de escritório a dizer, olha, também aqui estou!

Unknown disse...

Isto só demonstra que o Governo quer o país ainda mais ainda mais burro para que possa manipular a população e a sociedade a seu bel-prazer!!!

Bjs!

Unknown disse...

@todos
É um ataque serrado! se fossem só as avaliações que a ministra inventou agora! mas para além disso também nos corta as pernas para progredir na carreira, vamos ficar sem ADSE para o ano que vem... exames para isto e exames para aquilo... isto não lembra a ninguem! cada vez me apetece mais imigrar...

RCataluna disse...

Completamente de acordo. Aposto que esta avaliação vai servir como escape para muitos pais que, desse modo, poderão sacudir a àgua do capote enquanto encarregados de (des)educação...

Os professores têm sido progressivamente prejudicados.

Quanto à vontade de imigrar já somos dois...

Francisco disse...

Já leste o projecto de Lei?
É que, vistas assim as coisas, essa avaliação não faz sentido.
É evidente que a maioria dos pais não tem competência para avaliar os professores.
Mas atenção: a corporação dos professores tem andado à deriva há muitos anos, sem um sistema coerente de avaliação, tal como acontece com os restantes funcionários públicos (sei do que falo).
É de elementar justiça que se faça cumprir uma rigorosa avaliação da classe docente, por objectivos, e com base no mérito, como acontece com os outros funcionários da AP.
Agora, por os pais a valiar...
E são EXCLUSIVAMENTE os pais a avaliar os professores? A sua avaliação é vinculativa ou meramente indicativa?
E os resultados dos alunos, não contam? E o desempenho do professor ao longo do ano lectivo, na sala de aula, não conta?
Esta história está mal contada. Quero ver o projecto de Lei para concluir alguma coisa mais concreta...
De qualquer forma, os professores têm de se habituar a deixar de ser uma classe profissional à parte. Todos os Func. Púb. são avaliados e disso depende a sua carreira profissional. Os médicos são avaliados, os enfermeiros são avaliados, os técnicos superiores são avaliados, os motoristas são avaliados, até os dirigentes de nível intermédio são avaliados...
Os professores também terão de ser.

Abade.anacleto disse...

Bom, já quase tudo foi aqui dito (e bem dito). Esta é mais uma das porradas que o Estado Português deu em si próprio. Já não bastava a vergonha de sermos um país de semi-analfabetos com o 9ºano, agora com esta medida, agrava-se esta situação e complica-se a vida a uma classe que cumpre uma das tarefas sociais mais importantes, a de ensinar, transmitir conhecimentos, combater contra a ignorância galopante dos Portugueses. Já agora juntemos-lhe a porra do Protocolo de Bolonha com as Mini-Licenciaturas de 3 anos. Já Prevejo o Protocolo de Bolonha II em que as licenciaturas descerão para 1 ano e meio e a ignorância se estenderá a lugares mais longínquos. Em resumo: Medidas desgastantes, tristes, improdutivas que apenas servem 2 ou 3 interesses governamentais e "o povo que se marimbe"!
Um abraço.

sm

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