Living on the Edge

Vivo mesmo ao lado do tempo.
Cá dentro é sempre muito cedo para o que eu quero e muito tarde para o que os outros querem de mim.
Ou então não...
Os meus demónios têm cara de tempo e corpos de sangue frio.
Trago o relógio no rosto e, para quem me conhece, não há máscara que o tape.
Trago o tempo à vista nos olhos e no sorriso.
Vejo o tempo nos meus amigos e nos seus filhos.
Vejo todos os meus segundos nas suas mãos.
Tic tac tic tac mesmo ao meu lado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito bonito... Intenso... Intimista. Por momentos esqueci que eram palavras tuas. Beijo terno.

Unknown disse...

obrigada Ana ;)
bjokitas